segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Acreditar no sonho, vive-lo!





"Seja o que for que tu sonhas, podes fazê-lo. Esquece o conforto. A velhice. A segurança social. Arrisca agora. Este é o teu tempo. O teu mundo. O espaço para a tua marca. Vivemos tempos de crise, mas nunca foi tão fácil e barato ser global. Chegar a qualquer lado do planeta. Viajar pela Internet. Criar conceitos. E muitas vezes um só telemóvel pode ser a chave para fazermos a diferença. Não envelheças a pensar no que farias com 20 anos, 40 ou nos anos que não terás. Seja o que for que tu sonhas, podes fazê-lo.



Esquece os outros. A sorte dos outros. A facilidade e apoio que tiveram. O foco és tu. Tu és o principal entrave ao teu sucesso. Crias barreiras. Dificuldades. Impões limites que herdaste de um discurso defensivo e cauteloso. Muda o "chip". Vai à luta. Cria tendências. Grita o teu nome. Descobre a cor do teu sonho e pinta o mundo da cor que tu gostas. Ficarás radiante e deixarás fascinado quem te rodeia. Nessa altura dirão em uníssono : "Teve sorte". Diz que sim. O mundo sobrevive a isso. E tu deixas de o fazer. Passas a viver. És livre, finalmente."



Rodrigo Viana de Freitas in P3

sábado, 7 de dezembro de 2013

Às vezes surpreendo-me comigo mesma





Estou confusa!

Considero-me uma pessoa livre de qualquer tipo de preconceito. Penso que temos direito à liberdade de escolha, que devemos fazer qualquer coisa para sermos felizes (desde que não prejudiquemos ninguém).

À uns anitos atrás, quando o meu filho mais velho estava na adolescência, encontrei no móvel do computador o endereço de uns sites escritos num papel.
Como é sabido, quando temos miúdos em casa, devemos vigiar (dentro do possível) o que eles andam a fazer na Internet. E lá fui eu pesquisar... Eram sites de pornografia! Cuidadosamente perguntei-lhe se aquele papel era dele, disse que não. 
Fiquei na duvida...mas, se era dele, penso que seria uma curiosidade normalíssima num adolescente.
Do meu filho mais novo não seria, pois era demasiado criança para ter esse tipo de curiosidade e sempre que ele estava no PC eu andava por perto.
Ser do meu marido, estava fora de questão, ele raramente abria o computador e pouco sabia (na altura) o que fazer com ele, só o usava para jogar.
Arrumei o assunto!

À cerca de um mês, encontrei uma caixa de vaselina perdida aqui em casa. Bem, todos sabemos que a vaselina tem varias utilidades, inclusive para isso mesmo que estão a pensar e que eu também pensei, e que achei estranho, achei! E claro que comecei a fazer alguns filmitos. Mais uma vez perguntei, (inocentemente) ao filho mais velho se aquela pomada era dele, disse que não. Deixei-a ficar onde a tinha encontrado e dois dias depois ela desapareceu. 
Do filho mais novo, não era, é demasiado miúdo para ter acesso a isto.
Do filho mais velho? É provável, não sei.
Do marido? Muito pouco provável, penso eu, fora de questão.
Fiquei curiosa... Ok, nem vou pensar mais nisso.
Assunto arrumado!

À uns meses atrás, o meu marido, andava de volta dos CDs e DVDs...abria caixa, fechava caixa, abria outra e voltava a fechar. Perguntou-me se não tinha encontrado dois DVDs com o nome de um colega dele. Eu disse-lhe que não. Disse que foi o colega que os emprestou e não sabia onde os tinha deixado, pediu-me que os tentasse encontrar, porque eram filmes impróprios para os miúdos. Não encontrei (com muita pena minha), mas pensei ironicamente "hum...andas a ver filmes impróprios, muito bem!"
Mais um assunto para arrumar!

Andava eu, estes dias a arrumar umas roupas e resmungava para mim "raios parta o homem, tem para aqui roupa que já não veste à anos (exagerada, claro)". Senti algo no bolso de um casaco do meu marido (que acho que ainda não o vestiu este inverno). Meti a mão e "voilá", dois DVDs com o nome do tal colega dele. 
Vamos lá confirmar se os filmes são mesmo impróprios...pensei "pois claro, devem ser filmes pornográficos, deve ser só gajas exageradamente boas". Não gosto de filmes pornográficos, gosto sim de filmes eróticos, mas já sabemos que os gostos não se discutem. Aceito!
Liguei o PC, e ansiosamente esperei que o filme abrisse.
Não!!!
Juro que fiquei incrédula!!!
Confesso que fiquei chocada, e não é qualquer coisa que me abala.
Senti-me com a idade da minha bisavó a ver as poucas vergonhas que se fazem hoje em dia!!!
Tá certo, juro que não tenho nada contra... só não estava à espera de ver aquilo.
Era sim, um filme pornográfico, mas gajas boas, nem vê-las! Eram só homens!!! E não, não foram os homens que me chocaram... foi o facto de o meu marido gostar (ou não) de ver outros homens a fazer sexo explicito.

Imaginam o que me passou de imediato pela cabeça?!
Somei 1+1+1=3? Será?

Não sei o que pensar... Não sei se é só curiosidade masculina e estou a ver filmes onde não existem... Estou confusa... É normal os homens terem curiosidade em ver estes filmes, só com outros homens?
Preciso de tirar estas duvidas! O que faço? Faço alguma coisa?
Guardei os filmes no lugar onde os encontrei, mas...
Não estou a conseguir arrumar este assunto!








quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Tão verdade!






Por tudo. E por nada. 
Não sei.
Talvez porque ultimamente ando  com os sentimentos à flor da pele.
Preciso de colo...



quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Quem é do Norte?


Quem é do Norte?

" As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos impossíveis. Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mão nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem. As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer."


Por Miguel Esteves Cardoso



terça-feira, 26 de novembro de 2013

Interessante!!!





" O Que Sempre Soube Das Mulheres


Tratam-nos mal, mas querem que as tratemos bem. Apaixonam-se por serial-killers e depois queixam-se de que nem um postalinho. Escrevem que se desunham.
Fingem acreditar nas nossas mentiras desde que tenhamos graça a pregá-las.

Aceitam-nos e toleram-nos porque se acham superiores. São superiores. Não tem o gene da violência, embora seja melhor não as provocarmos. Perdoam facilmente, mas nunca esquecem.
Bebem cicuta ao pequeno-almoço e destilam mel ao jantar. Têm uma capacidade de entrega que até dói. São óptimas mães até que os filhos fazem 10 anos, depois perdem o norte.
Pelam-se por jogos eróticos, mas com o sexo já depende.

Têm dias. Têm noites. Conseguem ser tão calculistas e maldosas como qualquer homem, só que com muito mais nível.
Inventaram o telemóvel ao volante. São corajosas e quando se lhes mete uma coisa na cabeça levam tudo à frente.
Fazem-se de parvas porque o seguro morreu de velho e estão muito escaldadas. Fazem-se de inocentes e (milagre!) por esse acto de vontade tornam-se mesmo inocentes.
Nunca perdem a capacidade de se deslumbrarem. Riem quando estão tristes, choram quando estão felizes. Não compreendem nada. Compreendem tudo. Sabem que o corpo é passageiro. Sabem que na viagem há que tratar bem o passageiro e que o amor é um bom fio condutor.

Não são de confiança, mas até a mais infiel das mulheres é mais leal que o mais fiel dos homens. São tramadas. Comem-nos as papas na cabeça, mas depois levam-nos a colher à boca. A única coisa em nós que é para elas um mistério é a jantarada de amigos - elas quando jogam é para ganhar.
E é tudo. Ah, não, há ainda mais uma coisa. Acreditam no Amor com A grande mas, para nossa sorte, contentam-se com pouco."


Rui Zink, in "Jornal Metro"



sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Pause



"Aprendi que amores eternos podem acabar em uma noite.
Que grandes amigos podem se tornar grandes inimigos.
Que o amor sozinho não tema força que imaginei.
Que ouvir os outros é o melhor remédio e o pior veneno.
Que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal, gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos.
Que os poucos amigos que te apoiam na queda, são muito mais fortes do que os inimigos que te empurram.
Que o "nunca mais"nunca se cumpre, e que o "para sempre" sempre acaba.
Que a minha família com as suas mil diferenças, está sempre aqui quando eu preciso.
Que ainda não inventaram nada melhor do que colo de mãe desde que o mundo é mundo. 
Que vou sempre me surpreender, seja com os outros ou comigo.
Que vou cair e levantar milhões de vezes, e ainda assim não vou ter aprendido tudo."


Desconheço o autor

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Eu não mudo?


"O caminho é meu. Ninguém mais o pode traçar. Sou eu que tenho de me encontrar. Sem levar ninguém comigo. De perceber qual o melhor caminho que devo tomar. 
Sou eu que tenho de seguir em frente. E perseguir aquilo em que acredito. Sou eu que tenho de deixar de acreditar.
Que tenho de retirar da minha vida aquilo que me faz mal. 
De aprender a deixar a minha teimosia de lado.E desistir."




"Há histórias que não acabam.
Até podemos tentar colocar-lhes um ponto final. Reclamar. Rebater pontos de vistas. Trocar acusações. Dizer "adeus, até um dia". Fechar o livro e tentar passar à história seguinte.
Há histórias que não se calam sozinhas.
Que não sabem ficar sossegadas e teimam em rasgar a folha da palavra fim.  
Há histórias em que se tenta fechar o livro.
Devolvê-lo ou oferece-lo, mas que voltam sempre às nossas mãos. Que não saem da nossa mesa de cabeceira, como um eterno livro que não se acaba de ler.
Há histórias que são únicas. 
Começam e não mais acabam. Vão-se reescrevendo, reinventando, reformulando. Mas duram. Sempre com uma nova perspectiva, com um novo capítulo ou sequela.
Há histórias assim. 
De amor. A minha e a tua."


Desconheço o autor

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A Bruna despede-se?! :(



"Não, não é uma decisão precipitada...tenho reflectido muito acerca de nós. Nós! Nunca fomos nós. Sempre  fomos, eu e tu!
Pensei muito, e mesmo não tendo a certeza se é bem isto que eu quero, decidi. Nós, não somos nada um para o outro. No fundo eu nunca soube muito bem o que eras para mim, nunca soube muito bem porque te gosto tanto, porque preciso tanto de ti na minha vida, mesmo que, sempre distante, preciso de te saber aí, de te saber bem. Nunca esperei, nem nunca te quis definitivamente na minha vida, nunca previ um futuro contigo presente diariamente na minha vida, mas sempre precisei de saber que fazias parte de mim, que me eras  "meu" de alguma forma.
Gosto de ti, fazes me bem. A longa ausência de ti, deprime-me. A espera e a incerteza de ti, desespera-me. 

Lembras-te? Tantas vezes conversamos sobre o fim...chegou! 
Penso que neste momento estou preparada para sair. Já não espero por ti. Já não sorrio cada vez que abro uma mensagem, o coração já não palpita. 
Tenho medo sim. Tenho receio que na tua (possível) próxima mensagem, este coração volte a fraquejar...eu não quero. Não quero mais esperar-te incansavelmente. Eu cansei!
Não voltes. Não me abandones por inteiro. Lembra-te de mim, de vez em quando. Não me esqueças por completo, liga-me, pergunta se estou bem. Guarda-me como algo de bom que te aconteceu. Vou deixar comigo, o teu cheiro na minha pele, o teu toque suave no meu corpo, o teu sabor na minha boca...o teu abraço quente  que me protegia do meu mundo. Guardo-te em mim. Ainda te preciso... mas, cansei!"


Preciso de uma boa dose de coragem para enviar estas palavras ao Gabriel. Preciso mesmo!  

"Será sempre até um dia"

terça-feira, 22 de outubro de 2013

domingo, 13 de outubro de 2013

Não me digas que é tarde


"Deixa-me tocar-te. Apetece-me sentir-te. As minhas mãos no teu corpo semi nu.
Sente-me como se sente. Como tudo se sente.
Vem agora, vem mais tarde, mas vem. Espero-te no lugar de sempre e com a nudez da eternidade.
Preciso sentir-te, saber-te, saborear-te. No salgado dos corpos, na luz do candeeiro da rua, que se funde quando chegares."

AAA

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Sempre e tanto!


"Definir saudade? Não consigo. É dos sentimentos mais avassaladores que existem.
Como se descreve o vazio? A ausência? O pedaço de nós que se ausentou? 
Saudades não é só sentir falta de alguém. É sentir a falta de alguém em nós. Dentro de nós. É ter saudades de nós com alguém. É o estar, por estar, e o ser por ser.
Como se traduz em palavras, aquilo que a saudade corta sem nada nos tocar. Que fere. Que magoa. Que esvazia. Que ecoa. Que enlouquece.
Nada disto se assemelha à saudade que sinto. São pequenas as palavras que a descrevem.
Definir saudade? Não me é possível. Talvez por a sentir tão em mim. Talvez porque me toque na pele todos os dias. Saudades. Infindas. Sempre!"

Desconheço o autor

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Fica a duvida


"Gosto de brincar com o fogo. E tu? 
Tens medo de te queimar?
Queimo-te ou aqueço-te?"


Desconheço o autor

sábado, 21 de setembro de 2013

Porque juntos,é possível melhorarmos um pouquinho o mundo


Porque hoje estou feliz.
Porque foi um sonho, que pensava não poder realizar.
Porque aprendi.
Porque sinto que cresci enquanto ser humano.
Porque ganhei muito mais do que pensei ser capaz.
Porque juntos, é possível melhorarmos um pouquinho o mundo.
Porque foi um grande dia para mim... 
Dia que se renova em cada serviço que presto a outrem.
Porque gosto-me assim, sinto-me bem, só isso!

Porque hoje faz 5 anos que fiz o Juramento de Compromisso de Honra.
E aí estou eu :)




quarta-feira, 18 de setembro de 2013

É sempre tempo


"Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa."
 
Desconheço o autor

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Só às vezes


Às vezes sinto-me tão desajustada neste mundo. Tenho uma enorme dificuldade em lidar com esta sociedade comum, chateia-me a mesquinhice das pessoas, as maldades e principalmente as injustiças. 
Às vezes penso, o que andaremos aqui a fazer? Porquê a razão de existirmos? Qual o sentido para tudo isto? Não será só para sermos felizes, não é só esse o propósito, senão todos seriamos felizes o tempo todo.
Às vezes, não me apetece falar com ninguém...
Às vezes quero saber mais...não faz sentido viver sem saber o que realmente ando aqui a fazer...tenho, preciso de ter uma resposta que faça sentido, necessito de saber para onde vou a seguir...
Quero uma vida com um objectivo real e definido. Quero saber o que realmente somos.
Às vezes (muitas vezes) penso que não pertenço aqui! O que vim cá fazer?
Às vezes (muito poucas vezes) acontece de eu conhecer uma pessoa e naquele mesmo instante, sinto uma necessidade de a conhecer melhor, sinto que preciso dela junto de mim, sinto que preciso que ela faça parte da minha vida, quero tê-la por perto. Porquê que isto me acontece?
Às vezes faz-me confusão saber que as pessoas levam uma vidinha tão superficial.
Às vezes não sou capaz de lidar com todas estas perguntas que me invadem o pensamento.

Às vezes penso que sou demasiado louca para falar sobre isto a quem quer que seja.
Ainda bem que aqui posso dizer tudo o que sinto! 

Bruna, não compliques!!!


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Porque será que ando viciada?


Descobri este vídeo e não paro de o ver. Porquê?
Porque será?

Estou apaixonada por este homem. Lembro-me de ser bem mais miúda e ver um vídeo dele, que na altura passava muito na TV (corazón partío)...ah...não o achei nada de especial, mas agora...nossa!!! Que homem!... Era menina para lhe dar umas trincas, ai se era! A idade foi generosa com ele.

Pronto, confesso: tirando um ou outro pormenor, ele é super parecido com o Gabriel :) mesmo! Aquele olhar maroto é mesmo o dele, vejam, é assim que ele me olha e me desarme.





quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Só porque sim


"Porque há coisas que não sei explicar. Que não quero sequer entender ou definir. Que sei que são sentidas e pronto. 
E o que se sente, pode estar para lá da razão, mas está sempre dentro de nós.
Inexplicável. Indefinidamente.
Infinitamente."

"E és. Com todos os defeitos giros e qualidades irritantes."

"Porque me olhas com uns olhos desafiadores e me sorris quando passo por ti. Porque me foges enquanto me chamas. Porque és um bandido com cara de menino. Porque me aturas as birras de miúda. Porque me desafias, me contrarias e me tiras o chão. Porque tropeço de ternura por ti."

Desconheço o autor


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Os sonhos, vão-se com o tempo


Quanta felicidade, quantos projectos, quantos sonhos...

Este post nem era suposto estar aqui. Abri agora o facebook e deparei-me com um aviso de lembrança "Dá os parabéns à Patrícia, hoje é o seu aniversário".
A Patrícia era uma das minhas companheiras de loucuras, uma amiga (não uma daquelas grandes amigas de confidências) era mais uma amiga da borga :) muito fixe. Já não vejo a Patrícia à muito tempo, mas nunca esqueço o aniversário dela, até porque ela faz anos numa data que deveria ser inesquecivel para mim. Ups...esqueci-me do aniversário dela, e ao ver o aviso no Face, lembrei-me que hoje dia 6 de Setembro faz anos que eu me casei.
Lembro-me tão bem desse dia, estava tão feliz! Hoje lembro-me desse dia com uma certa magoa...
Passou!
E vai passar despercebido como em tantos anos passados.
21 anos, metade da minha vida aqui...


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O que eu guardo em mim


"Poucos entendem o meu silencio.
Muito poucos percebem o que ele quer dizer.
E gosto que assim seja: que apenas aqueles que me conhecem no mais profundo de mim, me consigam ler a alma.
Que se esqueçam do sorriso que trago e descortinem o pensar que escondo.

Mesmo quando calada, sabes ou não o que penso?"

Desconheço o autor

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Não quero mesmo

Não quero este mundo de gente má! 
Não quero cá estar...

Gente má está a enlouquecer-me.
Será que a vida é mesmo justa para quem só faz mal aos outros?

Só me apetece desaparecer :(
Não ver nem ouvir ninguém...

sábado, 31 de agosto de 2013

Estao de volta

Os pensamentos maus voltaram, nao consigo dormir, eles tomam conta de mim querem me levar. Tenho tanto medo... Quero ir, ir apenas...sem volta!

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Dizias sempre que "Adeus" diz-se a quem morre, e eu nunca te disse "Adeus"


27 Agosto de 1995- Grande parte de mim morreu contigo avó.
29 de Agosto de 1995- Vi-te pela ultima vez...pedi-te que me levasses contigo, pedi tanto e tu não me escutavas mais.
Dói tanto, mas tanto...

Era noite, o meu bebe sorria no meu colo. A minha irmã (com 7 anos) veio na minha direcção e disse " A avó morreu". Respondi-lhe "Cala-te", virei-lhe as costas e segui noutra direcção. Atrás de mim ela dizia "É verdade, ligaram agora do hospital, a avó morreu". Continuei a fugir dela, queria recuar no tempo, não queria ouvi-la...não!

Não disse nada, não chorei, não acreditei. Deitei-me na cama e não conseguia dormir, estava tudo confuso. Não podia ser, quando acordasse tudo iria estar bem...Deixei que o meu marido adormecesse e cedi, deixei que as lágrimas rolassem quentes pelo rosto, chorei, chorei tanto...que não me lembro se cheguei a adormecer.

Juro, juro mesmo que na manha seguinte ainda pensava que se tinham enganado no hospital e que não tinha sido a minha avó...afinal, erros acontecem, qualquer pessoa se pode enganar, talvez fosse uma pessoa com o nome parecido com o da minha avó...não podia ser ela. 
Aguardei até que a trouxessem. Entrei na igreja, de longe via-se que estava ali um corpo...aproximei-me, sim era a minha avo. Linda, serena, perfeita, sem qualquer expressão de dor ou sofrimento. Esperei, esperei que abrisse os olhos e sorrisse para mim...Toquei-lhe com a mão no rosto como que a fazer-lhe um carinho. Assustei-me, senti um arrepio pelo corpo todo. Assustei-me, a minha avó estava gelada. Não podia ser, a minha avó não gostava nada do frio, gostava de estar sempre quentinha...( oh avó, quis tanto por-lhe uma mantinha para a aquecer) eu queria a minha avó quentinha, ela estava tão fria...

E levaram-na de mim...eu não queria viver mais, não queria... Levaram-me tudo, não queria estar aqui sem a minha avó, senti-me tão perdida... Zanguei-me com ela por me ter deixado, depois zanguei-me com Deus por a ter levado, zanguei-me, e durante muito tempo zanguei-me comigo por ter deixado que ela fosse embora sem mim.
Mas tinha o meu bebe, que precisava ainda tanto de mim...e pedia todas as noites que o tempo passasse bem depressa para o meu filho crescer e eu poder ir encontrar a minha avó.

E durante, demasiado tempo, eu não a deixei partir! 
E dói, ainda dói muito!
Ainda não entendo o porquê!...

domingo, 25 de agosto de 2013

Porque me falas de ti abertamente


Já me espera no carro. Entro, sorrimos...abraçamo-nos ao mesmo tempo que procuramos a boca um do outro.

...
B-"Nem acredito que estas aqui"
G-"Então porquê?"
B-"Responderes assim, tão prontamente à minha mensagem, não é costume..."
G-"Vês Bruna, como eu gosto de ti!"
...
G-"Já vais fumar, ainda agora chegaste...é sempre a mesma coisa, quando chegas tens sempre que fumar"
B-"Tas a ralhar comigo!!! "
G-"Não estou a ralhar, só te estou a dizer que fazes sempre isso...não fumes agora, vá lá."
Tarde demais, o cigarro já estava aceso :)
G-"Ok, então fumamos a meias."
B-"Ahh? O que é que te deu agora? Não estou a perceber!"
G-"Bruna, vamos deixar de fumar?"
B-"Hum...acho que não consigo, não sei se me apetece deixar de fumar"
G-"Se quiseres consegues."
B-"Tu consegues, Gabriel?"
G-"Claro que consigo, já deixei coisas bem piores, tu sabes!"
B-"Pois foi, como conseguiste?"
...

Gosto tanto que gostes de mim, que me cuides!


domingo, 18 de agosto de 2013

Que seca...


Aqui a Bruna está INOP...
Sem PC... tadinho dele e de mim...

Já agora, se alguém tiver aí em casa um PC a mais que esteja a estorvar, a Bruna agradece o envio :)
E era, não era?
Ai Bruna, só tu mesmo!

domingo, 11 de agosto de 2013

Que dia...


Hoje foi o meu dia de folga do trabalho. Marido passou o dia no sofá a dormir. Filho mais velho rumou à praia com os amigos. Filho mais novo também na praia com familiares. Eu...

Um domingo só para mim!
Está um calor de MORRER!!!-Pensei.
Entro ao serviço na CVP às 9 horas. Verificamos as ambulâncias, 9.20 toca o telefone, chamada do CODU, mesmo antes de tomar o meu cafezinho... e foi CODU, CODU, CODU ...sempre com acompanhamento da VMER.
E abre...foi sempre a andar até às 19h. Estou exausta!!!

Quando eu pensei que estava um calor de MORRER, não era mesmo isso que eu queria dizer!
Será que hoje todos tiraram o dia para MORRER???
Uns com vontade de viver e o corpo não deixa, esta cansado. E outros que (supostamente) o corpo até quer, mas a cabeça comanda uma outra ordem. Hoje aconteceu de tudo!!! 
É possível alguém tentar o suicídio na casa de banho do hospital, enquanto aguarda a chamada para entrar na sala de triagem??? É!!!
Irra! Mas que dia!


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Sou eu


"Pode até nem parecer, mas eu não gosto de dizer muito.
Sou calada, fechada e reservada.
Gosto que me desvendem o pensamento.
Gosto com o pouco que digo, percebam exactamente onde quero chegar.
Gosto que me leiam, sem ter de me escrever.
Gosto que me oiçam, sem ter de proferir uma palavra.
Há dias em que sei que sou chata de calada.
Tal como tu."

Desconheço o autor

Das nossas conversas


...
B-"Gabriel, não tens nenhuma tatuagem, pois não? Ou será que me escapou..."
G-"Claro que não! Tenho medo, PAVOR a agulhas!"
B-"Ahahahahah...só podes estar a brincar comigo"
G-"A serio Bruna, tenho pavor a agulhas, mesmo!"
B-"Ahh???!!!"
G-"Olha, até fico arrepiado só de estar a falar"
B-"És tão querido, anda cá, eu abraço-te que isso passa"

Um dia conto a história das agulhas.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Eu mesma...


"Acho que descobri o que sou!
Uma montanha russa!
De emoções, sentimentos, certezas, baralhações, e outras duvidas existenciaias.
Subo em riso frenético e desço vertiginosamente em choro compulsivo.
Enquanto que me looping passo da duvida lixada à impetuosa certeza. 
Acelero diabolicamente nas tristezas que me magoam e passo vagarosamente pelas alegrias que me deliciam.
Life is a roller coaster, babe!!!"

Desconheço o autor

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Perdido e achado



"Procura-se.
Procura-se metade de mim. 
Perdeu-se numa tarde de Primavera. 
A ultima vez que foi vista trajava um sorriso amarelo, 
um par de olhos vermelhos e um passo gasto pelo tempo.
Dão-se alvissaras!"




"Esqueceste-te aqui do teu cheiro na minha pele. 
Esqueceste-te de levar de volta a força do teu abraço.
Depositaste em mim o sabor do teu beijo.
Deixaste o teu olhar que me aquece em mim.
Largaste o teu sorriso de miúdo comigo.
Vem buscar-te de volta.
Prometo não te devolver e ficar contigo para sempre. "

Desconheço o autor

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Seria assim...


 Era isto que queria dizer Gabriel, e EU não te diria melhor.

"E se eu te pedir que simplesmente te retires da minha vida? 
Que deixes de permanecer assim como que uma sombra que me invade? 
Que deixes de me atormentar o espirito? 
Que fujas do meu pensamento? 
Que a tua voz deixe de soar dentro de mim? 
Se eu te convidar a sair? 
Ficas comigo?"

Desconheço o autor


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Não espero que compreendam


Este post é para tentar responder a um comentário, deixado no post anterior pela "Tulipa colorida". 
Não sei se o que vou responder vai ajudar...mas vou tentar!
Antes de mais quero dizer que respeito e aceito qualquer comentário, mas achei que este merecia um post... se calhar pela sua frontalidade.


Tulipa colorida
É verdade que gosto dele, gosto dos momentos que ele me proporciona, gosto de me sentir feliz, ele faz-me viver. 
Não fiquei "encantada" por ele me levar a casa dele, fiquei surpreendida, mesmo SURPREENDIDA! Isso, prova-ME que ele tem confiança em mim, que não sou apenas "uma", que não sou apenas uma "boa quequa" (desculpe a linguagem), prova que algum sentimento ele tem por mim, que sou a "menina dele" como tantas vezes mo diz, alimenta-me o sonho de ser feliz alguns instantes. Mostra-me que ele arriscou algo por mim (embora eu não queira nada disso).
Nunca me imaginei no lugar da mulher dele, nem vou faze-lo. Já deixei muita vida para trás, por pensar mais nos outros do que em mim. Hoje penso em mim. Alguém já pensou em mim? Pois! Não sou santa nem coitadinha, não sou má, não me orgulho desta relação, mas também não vou penalizar-me por isto ter acontecido. Aconteceu, e pronto!
Quanto ao respeito pelos filhos, desculpe, mas não vejo onde "isto" possa desrespeitar os filhos. Para mim, faltar ao respeito aos filhos é algo bem mais grave e complexo, que nada tem a ver com sexo praticado por terceiros. A "CASA" é apenas um pormenor.
Se o meu marido trouxesse para minha casa a amante, provavelmente não iria gostar, mas aí seria um problema para ambos resolvermos e certamente a relação tomaria um outro rumo. E aí a questão não seria o "trazer" mas sim o "ter" como disse, a CASA é só um pormenor. A mulher dele não sabe de nada (e espero que não venha a saber, nunca), se um dia souber, isso é um problema para eles resolverem, todos os nossos atos tem consequências e quando elas surgem, temos mais é que as assumir. É um risco que corremos, vivemos no fio da navalha...
Não sinto, nem tenho que me sentir ofendida, aceito, é a sua opinião. Também não espero que me entenda, ou compreenda os meus atos, afinal só quando vivemos uma determinada situação é que conseguimos avaliar a dimensão dos nossos sentimentos e das nossas ações... Mas entendo que seja incompreensível tudo isto, afinal, eu não sou muito normal, aliás, a normalidade atrofia-me.
Provavelmente, neste momento deve estar a pensar que eu sou uma "cabra insensível" mas acredite que não sou. Não me crucifique por isto!

HOJE vou VIVER, porque o AMANHA é incerto, e está tão distante!
Hoje penso em mim!


Vês Bruna! Juízo rapariga!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Tu és louco! Amor...



Saio de casa 15 minutos antes da hora marcada. Vagueio pelas ruas enquanto discurso para mim mesma o que vou dizer. Estou decidida, se é para ser sempre assim, prefiro que termine de uma vez. Preciso de saber. E sim, tem que ser ele a dizer-mo.

Perco-me nas horas. Quero muito estar com o Gabriel, mas ainda sinto o corpo tremulo, e estes batimentos que não desaceleram...
O telemóvel interrompe-me o raciocínio.
G-Bruna, posso te ir buscar?
B-Sim.

Entro no carro e comprimento-o com um "oi". Ele sorri-me e arranca. Para o carro no meio da estrada e pergunta.
G-Não me dás um beijo?
Levo os meus lábios em direção aos dele, deixo-me devorar por aquela boca quente...gosto, gosto tanto...e afasto-me. Ele pega-me no rosto com as duas mãos e beija-me novamente...e eu quero.

G-Queres tomar café?
B-Não, como sabes, eu estava no café, já tomei. (respondo secamente)
G-Estas zangada?
B-Não...
G-Amor, a que horas tens que estar em casa?
B-Às horas que eu achar que devo ir.
G-Estas com tempo?
B-Eu estou sempre com tempo, amor.(respondo com ironia) e pergunto-lhe:
B-Porque disseste que hoje é o momento ideal para nós? Não percebi.
G-Já vais perceber.
Acendo um cigarro. 
G-Das-me um cigarro? Não trouxe tabaco.

Vejo-o dirigir o carro para uma zona da cidade, onde para mim, seria impensável ele me levar... 
E agora, não estou mesmo a perceber...ou se calhar até estou, mas nem quero acreditar...
Estaciona no parque de um hipermercado.
B-Vais fazer compras agora?! (o hiper estava fechado aquela hora)
G-Ahahah. Não, vamos acabar de fumar.
G-Estas tão linda Bruna. Estas diferente...
B-Estou igual, tu é que já não te lembras...
G-Vá, baixa la as armas. Eu sei que estas zangada...mas amor, eu também tinha saudades tuas e vontade de estar contigo...tu sabes.
E enquanto fala comigo, beija-me os lábios, a face, o pescoço. Percorre o meu corpo com as mãos, que param no meu peito. Sente os batimentos cada vez mais acelerados, continua a percorrer o meu corpo indefeso e rendido aquelas mãos ágeis. Beija-me ao mesmo tempo que sinto a sua mão entrar nas minhas calças e diz-me:
G-Estas em brasa amor. Deixas-me louco.
Interrompo aquele momento...
B-Já acabamos de fumar. (na verdade, já tínhamos acabado à muito tempo)
Volta a ligar o carro e pergunto:
Afinal para onde me levas? (estava a achar aquele local muito estranho)
Sorriu-me. Estacionou numa rua de habitação. E eu, não estava a acreditar.
G-Bruna, vou fazer uma loucura, por ti, por nós!
B-Ui...até tenho medo...diz lá o que vais fazer.
G-Anda comigo.
B-Espera, mas afinal, para onde vamos?
G-Para minha casa. Estou só hoje.
Era o que eu suspeitava, mas não achava que ele fosse tão louco a esse ponto.
B-O quê?! Estas louco Gabriel! E se alguém nos vê? E os vizinhos? Não te conhecem?
G-Conhecem sim, mas espero que não nos vejam. Vou arriscar. Anda.

Juro que fiquei confusa com aquela atitude dele. Impensável alguma vez ele me levar para a sua casa, é que até passávamos sempre, bem longe daquela zona urbana. Estava incrédula, nem sabia o que pensar. Seguia ao lado dele. Calada...

Oh Bruna, quando pensas que vais dar a volta à situação, o Gabriel surpreende-te e troca-te todas as voltas.