E outro enconto surgiu.
Sorrimos, abraçamo-nos e os lábios colaram-se sem que o pudessemos evitar...
As mãos percorriam os nossos corpos...o coração batia forte no peito, a respiração ofegante...o desejo obrigou que os corpos se unissem, sem pressa, sem tempo, sem qualquer outro pensamento...
E outra vez estavamos ali, com os sentimentos expostos aos nossos olhares.
Não podia ter voltado a acontecer...mas aconteceu!
Não percebiamos o que estava a acontecer. Falamos sobre esta aventura. Ambos concordamos que não estava correcto, que existiam outras pessoas envolvidas e que não mereciam ser magoadas.
Obviamente que, sem entrar em promenores, lhe falei do meu casamento, que quase não existia, estava mal. Ele contou-me que o dele tambem não era perfeito, o monotonia tinha desfeito o que de bom existia.
No entanto nenhum de nós pensava em separar-se, muito menos eu, queria ser a causadora de tal acto.
Mas não conseguiamos sentir culpa ou arrependimento sobre o que nos estava a acontecer.
Nada foi programado, simplesmente aconteceu, e não estavamos a conseguir evitar.
Decidimos deixar andar, sabiamos que um dia teria que acabar, e se não houvesse promessas nem ilusões, nenhum de nós sofria e continuariamos amigos, sem qualquer ressentimento.
Aceitamos, seria apenas sexo, uns bons momentos, sem que ninguem se magoasse, e tudo seria perfeito.
E as mensagens continuaram, e os encontros cada vez mais intensos...
Até que os sentimentos estavam a crescer...e isso não podia acontecer!
Já nos conheciamos à meia duzia de meses, quando eu lhe disse que não poderiamos continuar com os encontros, os sentimentos estavam a fugir do meu controlo...ele ficou triste, pediu que não fizesse isso, que precisavamos um do outro, e voltou a pedir que não o deixasse...
Tudo ficou na mesma.
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