domingo, 29 de julho de 2012

Simples


Não pensei muito, decidi, escrevi e enviei:
" Este é o momento -.- para acabar -.- "

Agora sim. Estou a pensar.
Sinceramente...acho que não vou conseguir...
Que não vou aguentar muito tempo sem o ver :(

segunda-feira, 23 de julho de 2012

"...temos que ter muita calma..."

Pois é Gabriel, eu sei que temos que ter muita calma, e eu estou a tentar, mas esta a ser muito difícil.
Tenho pensado como é que consegui estar tanto tempo longe de ti à uns tempos atrás porque agora não estou a conseguir controlar os sentimentos e o meu pensamento esta sempre em ti.
Tenho, também, pensado muito que isto esta a tomar contornos perigosos e talvez a única opção seja ficarmos assim...separados sempre!Mas só de pôr essa hipótese :'(...

Agora esta a ser diferente, se ate aqui eu aceitava o tempo que nos separava, neste momento só quero estar contigo todos os dias...ou quase todos, e sei que isso não é possível.
Vou dormir a pensar em ti, acordo contigo no pensamento, acho que não há uma hora em que não me lembre de ti...esta insuportável.
Sei que a paixão já me bateu no coração e não era assim, era saudável, era boa, fazia-me pensar em ti e ficar feliz, só por saber que estavas ai para mim...agora, isto não, não é paixão! AMOR?! NÃO, não quero!
Please...eu não quero amor, não quero amar-te...o amor prende, aprisiona o coração e eu não quero isso. NÃO, ISTO NÃO É AMOR, PORQUE EU NÃO QUERO QUE SEJA!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Finalmente:|


Mensagem recebida.
"Bruna esquece isso, já passou. Esta tudo bem amor"
Foi apenas uma mensagem, mas já deu para eu ficar mais calma.
Agora, como ele resolveu, não sei...ainda não conseguimos falar...

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Esta a ficar perigoso...


Claro que estou preocupada!


Passo a explicar:
O Gabriel tem dois telemóveis, um pessoal e outro de trabalho, e ambos andam sempre com ele...ate ao momento em que, provavelmente, se tenha esquecido de um em casa (talvez).
Durante a tarde enviei-lhe duas ou três mensagens e ele não me respondeu (estranho).

Resposta (já à noite)
G-" Temos que ter muita calma...agora não posso falar contigo, não envies mensagens para o outro numero...o meu filho viu as tuas mensagens. Amanha falamos, beijo amor."

Deus do céu!
Estou super preocupada...e passar uma noite sem saber o que realmente se passou..aiai...ta a ficar perigoso!
Espero que não lhe tenha arranjado problemas!

terça-feira, 17 de julho de 2012

Rumos!


Já disse aqui que não acredito em FELICIDADE, apenas sei que existem momentos felizes e outros não. Eu já tive momentos felizes sim, e muitos, posso ate dizer que tive mais momentos felizes do que infelizes com toda a certeza.
Namorei sete anos com o meu marido, inicialmente eu tinha catorze e ele dezanove anos e o nosso casamento foi bem planeado e muito desejado por nós e pela família de ambas as partes. Nascemos na mesma rua, e permanecemos lá ate casarmos.
É verdade que nos amávamos muito, vivemos muitos momentos de felicidade e o casamento era algo que só vinha completar a nossa alegria.
Passados cinco meses de casarmos, engravidei, foi um filho planeado e muito esperado, estava tudo perfeito na minha vida. Nesse momento dizia que não poderia ser mais feliz. Era tudo como eu tinha imaginado, alias era mais do que eu tinha imaginado.
Sentia-me muito feliz, o casamento corria as mil maravilhas, estar gravida foi o melhor que me poderia acontecer, tive uma gravidez saudável e cheia de harmonia, com tudo de bom que uma gravida possa experimentar. 
Quando o meu bebe tinha dezoito meses...
Perdi o rumo, perdi a minha avo ( num outro post falarei sobre isso).
Conclusão, perdi parte de mim, e o que me manteve viva foi mesmo o meu filho, era por ele que eu vivia. Só por ele.
Hoje sei, que inconscientemente, nessa altura morreu também o meu sonho e o meu desejo de me manter feliz...afastei-me do meu marido...simplesmente porque não me permitia ser feliz, não me achava no direito de ser feliz. Por isso, sei que numa grande parte, a culpa é minha pelo fracasso do meu casamento. Sei que o meu marido também teve a sua parte de culpa, talvez por não conseguir ver que eu não estava bem , talvez por não ter conseguido dar-me o apoio que na altura eu precisava... Talvez por não ter sido capaz de identificar que eu estava com uma depressão e que precisa de ajuda, da ajuda dele que era fundamental...
E assim fomos vivendo, cada vez mais afastados um do outro. Já nessa altura, só vivíamos para o nosso filho. Já quase não existia casamento. Eu sentia-me muito só...o meu filho tinha agora cinco anos, era uma criança com muito amor, muito mimada por nós, pai e filho eram muito próximos e eu sentia-me feliz por isso obviamente. Mas precisava de mais, sentia um vazio enorme dentro de mim...
Um dia decidi que não me apetecia mais tomar a pílula, por diversos motivos. Primeiro, porque eu e o meu marido tínhamos, nessa altura, uma vida sexual muito pouco activa (por minha culpa eu sei...) segundo, esquecia-me frequentemente de a tomar, e em terceiro, se engravidasse, era algo que eu desejava muito, embora nunca o tenha confessado ao meu marido, pois nessa altura o casamento já não era a maravilha que deveria ser.
Passados dois meses engravidei...
Adorei estar novamente gravida. Não senti muito apoio da parte do meu marido, uma vez que já nos falávamos muito pouco, mas foi uma gravidez muito minha, sentia que este filho me pertencia muito, porque todas as emoções próprias de uma gravida foram sentidas por mim e partilhadas também comigo mesma, sem as dividir com o progenitor.
Quando o bebe o meu marido estava super feliz com o bebe e com o nosso outro filho. Quando cheguei do bloco operatório, ele já estava com o bebe no colo e o meu outro filho junto deles. Ouvi-o dizer para o meu filho mais velho com seis anos na altura. " Filho diz à mãe que o mano é lindo, é igual a ti" 
O meu filho aproximou se da cama e deu-me um beijo e abraçou-se a mim. Nunca me esqueço disse, soube tão bem...e também não me esqueço que o meu marido não falou nada comigo, não me disse nada, simplesmente ignorou-me (essa é uma das pequenas coisas que fazem com que o casamento se vá perdendo) Claro que isso doeu-me, claro que fiquei sentida com essa atitude...mas passou, apenas ficou a dor guardada comigo.
Tal como o irmão foi um bebe muito amado, o pai adorava aquela criança sem duvida...
Quando tinha dois anos, foi internado de urgência no Hospital Maria Pia para ser submetida a uma cirurgia de urgência ( num outro post falarei disso também). 
Sai do hospital dois meses depois com uma depressão ou talvez com a mesma, que nunca chegou a ser tratada. Andei em tratamento durante um ano e meio e finalmente voltei a sorrir, a viver. O meu marido nunca soube disso.

Os meus filhos são dois miúdos saudáveis, felizes e muito amados pelos pais.
Os meus filhos são a coisa mais importante da minha vida!

sábado, 14 de julho de 2012

Não sei que chamar a isto


11 Julho


Ontem e hoje as mensagens não param, e desta vez foi ele que começou...mas confesso, eu sou provocadora :)...adoro provoca-lo!...
É tarde, muito tarde...
B-"...desisto."

G-" Não desistas, já saio de casa. Posso? Vens ter comigo agora?"
B-" Não demoras?"
G-"Já estou a caminho, anda Bruna"

Saio de casa apressada, são 00.50h e sinto o coração aos pulos, só que desta vez, é mesmo com receio de me cruzar com o meu marido.
Vejo o carro do Gabriel a aproximar-se (verdade que foi muito rápido) e entro, ainda com os batimentos cardíacos acelerados, mas aliviada por já estar dentro do carro.
Recebo um beijo que não tem fim...ele abraça-me.

G-" Amor, tens tempo?"
B-" Não Gabriel, já é muito tarde..."
G-" Eu sei, só consegui sair agora, hoje cheguei muito tarde do trabalho, mas queria mesmo estar contigo. Eu queria estar contigo mais vezes e que tu pudesses estar mais tempo comigo...mas sabes como é o meu trabalho...tu sabes, já conheces a empresa..."
B-" Sei...eu também queria..."

Neste momento ele coloca as suas mãos no meu rosto, e com o polegar contorna os meus lábios, olha-me nos olhos...e cala-me com um beijo quente e apaixonado.
G-"Como é possível que depois destes anos, ainda me deixes neste estado?!"
Fico em silencio, e ele continua.
G-" Bruna, apetece-me estar sempre contigo, estou apanhadinho..."
B-" Não era para ser assim Gabriel..."
G-" Eu sei amor, mas tu enlouqueces-me"
 As suas mãos ágeis percorrem-me o corpo como se o tocassem pela primeira vez, como se o tentassem descobrir. Sinto a sua boca colar-se à minha e enlouquecemos juntos...
G-" Bruna, amor, gosto tanto de ti..."
B-"...isto esta a ficar perigoso, não esta?"
G-"Olha, nem vamos pensar mais nisto! É melhor."

Juro que não sei que chamar a este envolvimento, ou se calhar sei, mas não quero admiti-lo, tenho medo...e gosto tanto dele, sinto-me tão bem quando ele esta comigo.
Tenho medo sim, porque começo a quero-lo mais vezes, porque penso nele ao acordar e vou dormir com ele no meu pensamento. Porque já começo a imaginar como seria se vivêssemos juntos...se caminhássemos abraçados pelas ruas, se nos beijássemos durante o dia sempre que tivéssemos vontade, se sentisse os seus abraços todas as noites na minha cama...
Socorro! Alguém que me diga o que é que se esta a passar comigo...

NÃO BRUNA!
Não pode ser!



segunda-feira, 9 de julho de 2012

Quase a desistir


Hoje estou de folga!
Faço sempre tantos planos para os meus dias de folga e depois...só penso em estar com o Gabriel!
Queria mesmo estar com ele, tê-lo em meus braços, ficar assim por um longo período de tempo, sem pensar em nada, sem dizer coisa alguma, sem culpa, sem pressa...só senti-lo. Sentir o seu corpo quente colado no meu, sentir a sua pele, o seu cheiro...

É tão estúpido isto que estamos a viver, é o ter e não ter, o ser e não ser...Faz-me muita confusão não saber o que chamar a isto, não saber o que somos um para o outro...o que somos nós?

Sim, quero estar com ele, hoje.
Ultimamente sempre que nos encontramos a conversa repete-se..."...temos que arranjar um sitio onde possamos estar mais à vontade com mais tempo para nós, assim não dá..." Não esta fácil! Eu sei que ele tem razão, também já começo a ficar farta de toda esta situação, parecemos dois adolescentes a "curtir" dentro de um carro... e por mais que a gente converse e tente arranjar solução, não chegamos nunca, a nenhuma conclusão.
Agora quero estar com ele, e sei que vou andar todo o dia nesta expectativa, e depois não vou poder encontra-lo, e vou ficar triste, magoada, irritada, possessa...

Mas que raio de vida a minha, se ainda ao menos pudesse esquece-lo...
Não era para ser assim...era para me fazer sentir feliz, era para ser bom... 
Não há volta a dar, continuamos assim! Ate o dia em que ambos nos cansemos de vez!

E vai ser assim a minha folga...criar esperanças...e não acontecer nada!


quarta-feira, 4 de julho de 2012

Tão sozinha


Sinto-me tão só...
Preciso de carinho, de força, de um abraço amigo...
Preciso de amor, de compreensão, de alguém que me diga que a minha existência faz sentido!
Preciso despir-me desta armadura de pesada que vesti para parecer forte, insensível e fria...
Preciso de alguém que me cuide, me proteja, me faça sentir bem comigo mesma...
Preciso de me amar, de me valorizar...
Preciso tanto de uma palavra, um gesto, um sorriso...

Alguém que me diga que sou importante, que sente a minha falta.
Alguém que me abrace...e me cuide!
Sinto-me fraca, vazia...


...e tu Gabriel...não podes ser esse alguém! :´(